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Ler uma história...

 




Nos tempos apressados que são os de hoje, em que o materialismo se sobrepõe à generosidade e à abertura aos outros, e em que os meios de comunicação invadem o espaço familiar, o projecto
"1 dois 3, era uma vez", implementado desde 2006 no Instituto Superior de Engenharia do Porto, tem por objectivo criar nos mais jovens o gosto pela leitura, e dar aos pais a oportunidade de partilhar com os filhos os valores da rectidão e da sensibilidade, presentes em pequenas histórias enviadas regularmente por correio electrónico e destinadas a todas as idades.

Pretende-se agora estender o referido projecto a um público mais vasto, pelo que foi decidido torná-lo acessível, através do PORTAL DA CRIANÇA, a todos aqueles que se preocupam com a formação do carácter dos seus filhos e que desejam, ao mesmo tempo, proporcionar-lhes alguns momentos de sonho e de descoberta, que tão importantes são para um crescimento saudável.

Nota: o Portal sugere que descarregue a versão pdf das histórias, algumas delas contêm várias ilustrações.

Boas leituras!





No exacto momento em que parte, Djuku apercebe-se de que é a primeira vez que deixa a sua aldeia. Desde o seu nascimento até hoje, Djuku viveu sempre rodeada pelos seus na pequena aldeia à beira da savana.(...)



Colocada em: 30-03-2012




No exacto momento em que parte, Djuku apercebe-se de que é a primeira vez que deixa a sua aldeia. Desde o seu nascimento até hoje, Djuku viveu sempre rodeada pelos seus na pequena aldeia à beira da savana.(...)



Colocada em: 23-03-2012




Como qualquer família, os Silva tinham uma televisão. E todos gostavam de ver televisão.(...)



Colocada em: 16-03-2012




Era uma vez um planeta onde se nascia, vivia e morria sobre patins. Também se viajava, namorava e trabalhava sobre patins. O seu uso era obrigatório porque caminhar era um processo muito lento e tomava muito tempo. (...)



Colocada em: 09-03-2012




Vivia na longínqua Rússia um famoso fundidor de sinos chamado Sergei Vassilevitch Varbaratov. O som dos seus sinos era de tal forma harmonioso que, sempre que tocavam, até os anjos paravam para os escutar.(...)



Colocada em: 02-03-2012




Não havia homem mais forte do que o Gutierres. Quem duvidasse não tinha senão que comprar um bilhete para assistir ao espectáculo do Circo Estrelinhas & Estrelinhas, onde o Gutierres era todas as noites apresentado como a estrela mais brilhante da companhia.(...)



Colocada em: 24-02-2012




Há muito, muito tempo, na cidade de Quioto, vivia um samurai que estava casado com uma mulher bela, de bom coração, que era, além disso, uma excelente tecedeira.(...)



Colocada em: 17-02-2012




Num distante reino do Oriente, era assim que chamavam à filha de U Tin, um humilde artesão. Puseram-lhe este nome porque não havia ninguém mais hábil do que ela na arte de lacar qualquer tipo de objecto.(...)



Colocada em: 10-02-2012




O Senhor Bibot, o dentista, era uma pessoa muito meticulosa, que mantinha os seus pequeno apartamento e consultório sempre arrumados e limpos. Se o cão, Marcel, subisse para os móveis, Bibot logo tratava de lhe dar uma lição. (...)



Colocada em: 03-02-2012




Devia ter sido um Verão perfeito. O meu pai ajudara-me a construir uma cabana numa árvore do nosso jardim. A minha irmã tinha ido três semanas para um acampamento. E eu estava na melhor equipa de basebol da cidade. Devia ter sido um Verão perfeito. Mas não foi.(...)



Colocada em: 27-01-2012




O que fazem aqui estes rapazes? Estão à espera do início da grande corrida. Todos vestem calções e têm camisolas com números. Estás a ver o rapaz com o número 15 na camisola? Chama-se Tiago.(...)



Colocada em: 20-01-2012




Para um jovem refugiado que vive com recordações de perda e de terror, o tempo é medido em termos do próximo balde de água, do próximo pedaço de pão, e da próxima chamada para a oração(...)



Colocada em: 13-01-2012




Acordei assustada e ouvi um ruído, como se um gato estivesse a arranhar a madeira da varanda. Os Reis Magos! A lua entrava pelas frinchas da janela e o frio também…(...)



Colocada em: 06-01-2012




Fazia-se tarde. O Ano Novo levantou-se, nervoso, e procurou recompor-se a toda a pressa. Como se descuidara tanto? Como fora capaz de deixar o tempo passar assim? Agora, antes de partir, tinha de verificar se tudo estava no seu lugar.(...)



Colocada em: 30-12-2011




Era uma vez uma casa pintada de amarelo com um jardim à volta.
No jardim havia tílias, bétulas, um cedro muito antigo, uma cerejeira e dois plátanos. Era debaixo do cedro que Joana brincava.(...)



Colocada em: 23-12-2011




Era uma vez uma casa pintada de amarelo com um jardim à volta.
No jardim havia tílias, bétulas, um cedro muito antigo, uma cerejeira e dois plátanos. Era debaixo do cedro que Joana brincava.(...)



Colocada em: 16-12-2011




Certa vez, um homem encontrou um ganso na praia.
Alguns dias antes, passara por ali a tempestade de Novembro. De certeza que o ganso nadara longe demais, o vento desviara-o e fora mais tarde atirado à terra pelas ondas.(...)



Colocada em: 09-12-2011




Os presentes tinham sido abertos e o jantar acabara. Depois de um longo passeio pelos campos cobertos de neve, o jovem Thomas aconchegou-se junto do avô e disse:
— Avô, este Natal foi o meu preferido. E tu, tens algum Natal favorito?(...)



Colocada em: 02-12-2011




Muito gostava o Rodrigo de ir à caixa de correio. Quando o Natal se aproximava, estava sempre tão cheia que alguns papéis coloridos ficavam entalados na fresta estreita e comprida. O rapaz puxava-os, mesmo antes de dar a volta à chave, no entusiasmo de descobrir coisas maravilhosas, que apetecia mesmo comprar.
Subia no elevador com meia dúzia de envelopes brancos, sem graça nenhuma, e uma resma de publicidade.
A mãe abria as cartas e punha de lado, com um gesto aborrecido, todos os folhetos.(...)



Colocada em: 25-11-2011




Muito gostava o Rodrigo de ir à caixa de correio. Quando o Natal se aproximava, estava sempre tão cheia que alguns papéis coloridos ficavam entalados na fresta estreita e comprida. O rapaz puxava-os, mesmo antes de dar a volta à chave, no entusiasmo de descobrir coisas maravilhosas, que apetecia mesmo comprar.
Subia no elevador com meia dúzia de envelopes brancos, sem graça nenhuma, e uma resma de publicidade.
A mãe abria as cartas e punha de lado, com um gesto aborrecido, todos os folhetos.(...)



Colocada em: 18-11-2011




  Os carros da polícia estão cada vez mais próximos. O barulho das sirenes faz-me doer os ouvidos e as luzes cegam-me os olhos. Até dou um salto, de tão assustada que estou. (...)



Colocada em: 29-07-2011




  Esta cadeira não tinha os pés bem assentes no chão. Era uma cadeira um pouco desequilibrada, como vão apreciar.(...)



Colocada em: 22-07-2011




  Esta é a história de um avarento, que vivia numa grande mansão, no cimo de uma erma colina. Certo dia, uma coisa aconteceu, que mudou a sua vida para sempre.(...)



Colocada em: 15-07-2011




  Há muito tempo que não chovia naquela terra. Estava tão quente e seco que as flores ficaram murchas, a erva tornara-se castanha e até mesmo as árvores grandes e fortes estavam a morrer. A água evaporou-se nos rios, os poços estavam secos e as fontes pararam de jorrar. As vacas, os cães, os cavalos, os pássaros e todas as pessoas tinham muita sede. Todos se sentiam incomodados e doentes. Nessa terra, havia uma menina cuja mãe ficara muito doente.(...)



Colocada em: 08-07-2011




  Yoko faz o embrulho com muito cuidado. De cores claras e os cantos bem dobrados. Por fim, ata a prenda com um cordão dourado e, no meio, cola o Y do seu nome. Amanhã é o dia 6 de Agosto, por isso hoje tem de ir visitar a sua velha tia, irmã da avó. Uma mulher que nunca teve marido, nem filhos. Nem sorte.(...)



Colocada em: 01-07-2011




  Certa vez, uma criança fez um desenho. Demorou muito tempo a terminá-lo e usou todos os lápis de cor que tinha. Depois foi ter com a avó e mostrou-lho. (...)



Colocada em: 24-06-2011




  Que belo era o país onde se tinham instalado, e no qual haviam construído dois castelos, de igual beleza! Os dois reis entendiam-se na perfeição e os seus súbditos também. Os filhos de uns brincavam com os filhos dos outros.(...)



Colocada em: 17-06-2011




  A minha mãe acordou-nos muito cedo. Depois de eu contar o que tinha feito aos peixes, fomos ver se ainda estavam vivos. A Marina bateu palmas e chamou-os pelo nome, mas o Luar e a Luz permaneceram escondidos.(...)



Colocada em: 10-06-2011




  Quando o meu pai foi juntar-se ao exército clandestino, a Marina chorou muito. A minha mãe e eu também chorámos.(...)



Colocada em: 03-06-2011




  Era uma vez um lugar amplo, varrido pelo vento, perto de nenhures e quase esquecido, que estava cheio de coisas que ninguém queria.(...)



Colocada em: 27-05-2011




  Bernardi corria com força, pontapeando a bola de encontro à baliza. Com os braços em movimento e o coração a bater com força, pouco lhe importava ser o único rapaz em campo que não vestia um uniforme escolar. Adorava futebol e a sua única preocupação era meter um golo. (...)



Colocada em: 20-05-2011




  Xavier apaga a luz e ouve a respiração de Alex, a seu lado, já adormecido. Ele, todavia, não consegue deixar de pensar em tudo o que sucedeu. Ouve a voz do pai, como se ainda estivesse presente, a repetir uma e outra vez: "Os homens não batem, Xavier, os homens não batem". Olha para o amigo que, embora a sonhar, parece chorar e, sem querer, a pouco e pouco vai recordando…(...)



Colocada em: 13-05-2011




  — É uma história horrível! — exclamou uma galinha, numa zona da cidade onde a história não se tinha passado. — É uma horrível história de capoeira! Nem me atrevo a dormir sozinha esta noite! Ainda bem que somos muitas no poleiro!(...)



Colocada em: 06-05-2011




  Hoje vou falar de futebol.(...)



Colocada em: 29-04-2011




  Sebastião está sentado ao colo do pai a brincar ao "Quanto é que gostas de mim?"(...)



Colocada em: 22-04-2011




  A minha família e eu vivemos num sítio muito alto, pertinho do céu. A nossa casa fica situada num local tão alto que quase nunca vemos ninguém, a não ser falcões a planar e animais a esconder-se por entre as árvores.(...)



Colocada em: 15-04-2011




  Sara e Flávio são duas crianças que moram em apartamentos contíguos. Fazem quase tudo juntas: brincar e cantar, rir e chorar, inventar histórias e sonhar. Um dia por semana vão à feira. Mas não podem comprar nada porque não têm dinheiro.(...)



Colocada em: 08-04-2011




  Uma mulher de língua afiada foi acusada de espalhar um boato. Quando a levaram perante o rabi da aldeia, desculpou-se:(...)



Colocada em: 01-04-2011




O livro Os Mil Pássaros de Sadako é baseado na vida de uma menina que viveu no Japão de 1943 a 1955.
Sadako morava em Hiroshima quando a aviação americana largou uma bomba atómica sobre a cidade. Morreu dez anos depois, devido às radiações emitidas pela bomba.
Graças à sua coragem, Sadako tornou-se uma heroína para todas as crianças japonesas. Esta é a sua história. (...)



Colocada em: 25-03-2011




O livro Os Mil Pássaros de Sadako é baseado na vida de uma menina que viveu no Japão de 1943 a 1955.
Sadako morava em Hiroshima quando a aviação americana largou uma bomba atómica sobre a cidade. Morreu dez anos depois, devido às radiações emitidas pela bomba.
Graças à sua coragem, Sadako tornou-se uma heroína para todas as crianças japonesas. Esta é a sua história. (...)



Colocada em: 18-03-2011




São horas.
Simão faz uma careta. Enfia o pijama, desgrenha os cabelos, bebe um bom copo de leite. E vai lavar cuidadosamente os dentes. Depois, sobe as escadas, dá umas palmadinhas na almofada, levanta os cobertores e mergulha na cama.(...)



Colocada em: 11-03-2011




  Anton era um lavrador que vivia com a mulher, Rubina, e com os seus sete filhos na orla da floresta. Era um trabalhador incansável e viviam felizes. Mas, uma certa Primavera, as chuvas não caíram e o trigo morreu nos campos.(...)



Colocada em: 04-03-2011




  Em tempos, a pequena aldeia de pescadores era um local feliz. (...)



Colocada em: 25-02-2011




  Era uma vez um cego, que vivia com a irmã numa cabana, numa aldeia na orla da floresta.(...)



Colocada em: 18-02-2011




  Na aldeia de Sofia, o sol é muito brilhante e faz sempre muito calor. Raramente chove mas, quando isso acontece, a chuva cai, ininterruptamente, dias seguidos.(...)



Colocada em: 11-02-2011




  Para lá das montanhas onde o dia acaba, por trás da noite e do escuro, num sítio escuro e muito perigoso, fica o terrível país dos dragões. Foi aí que nasceu o pequeno Samuel, que logo revelou ser um dragão muito especial, embora quem o visse pela primeira vez o achasse igualzinho a todos os outros dragões.(...)



Colocada em: 04-02-2011




  Era sexta-feira, dia de mercado, e o pequeno José dirigiu-se ao largo da aldeia, onde o vendedor de sorrisos instalava a sua carrinha. Era uma carrinha vermelha e amarela, com arabescos dourados desenhados que diziam: "Venda de sorrisos, risos loucos e outros risos escondidos".(...)



Colocada em: 28-01-2011




  Os cidadãos de Córdova viviam na cidade mais bonita do mundo e sentiam-se muito orgulhosos da Grande Mesquita, que fica situada no centro da cidade. Não só era uma mesquita maravilhosa, como também estava rodeada por jardins magníficos, cheios de laranjeiras perfumadas, fontes espumosas e flores de todas as cores. Os habitantes de Córdova costumavam sentar-se no jardim e pensar que estavam no Paraíso. (...)



Colocada em: 21-01-2011




  — Vais gostar do lugar quando lá chegares — disse o avô de Sam.(...)



Colocada em: 14-01-2011




  Neste fim-de-semana, fomos à procura da árvore de Natal na quinta em forma de U.(...)



Colocada em: 07-01-2011




  Nada parece juntar as pessoas como o Natal. O facto de eu estar na prisão não fez qualquer diferença. Mas a princípio não era assim.(...)



Colocada em: 31-12-2010




  Há muitos anos vivia uma velhinha num sítio muito distante. Era rechonchuda e doce como um pudim de Natal e não parava de varrer, limpar o pó e polir, desde o nascer do sol até aparecerem as primeiras estrelas.(...)



Colocada em: 24-12-2010




  O vento gelado acordou o Pequeno Ouriço-Cacheiro do seu profundo sono de Inverno.(...)



Colocada em: 17-12-2010




  Sabia o que pretendia e o que tinha a fazer, mas ainda hesitava. Olhou fixamente o pequeno Rei, que parecia dormir tranquilo, sem de nada se aperceber, apesar da pressa e do alvoroço. De repente, o Menino abriu os olhos e fixou-os em Joaquim. Não havia nada de especial no olhar, nada de particularmente misterioso ou divino. Aquele que não soubesse a quem pertencia esse olhar, teria dito que apenas se tratava do olhar simples e terno de um bebé. Era unicamente o olhar de um menino. Mas… aí residia a solução do seu dilema.(...)



Colocada em: 10-12-2010




  — Pai, pai, porque é que aquele anjo tem um buraco na asa?(...)



Colocada em: 03-12-2010




  Na tarde em que surgiu no céu a estrela que indicava o caminho para encontrar e adorar o futuro Rei do mundo recém-nascido, o pastor Ahmed jazia doente na sua cabana, com febre alta e sem poder mover-se. Decidiu, então, chamar o seu filho Ali , dizendo-lhe:(...)



Colocada em: 27-11-2010




  (conto tradicional do povo tchuktchi) (...)



Colocada em: 19-11-2010




  Uma vez, há muito tempo atrás, vivia um camponês que tinha três filhos. Entre camponeses, ter três filhos teria sido uma bênção, não fosse o facto de estes três filhos terem pouco tempo para o trabalho do campo. Os três eram fortes, saudáveis e, apesar da sua preguiça, bons rapazes. O seu único defeito era detestarem trabalhar, o que numa quinta constituía um defeito considerável.(...)



Colocada em: 12-11-2010




  Viviam numa aldeia africana, metida lá no meio da floresta, muitos animais. O Leão mandão, o Coelho, a Lebre, o Macaco às vezes velhaco, o Cágado, a Galinha-do-Mato, a Hiena, o Caracol de corninhos ao sol, o Elefante, a Gazela, o Gato, o Leopardo, a Cabra, o Sagui, o Cão ão-ão, a Gibóia, a Formiga, o Gato Bravo, e outros e outros mais. Para não falarmos já de uma grande variedade de pássaros, como o Papagaio, o Melro, a Rola, o Canário, o Milhafre, a Perdiz, o Corvo, eu sei lá quantos mais.(...)



Colocada em: 05-11-2010




  Era uma vez uma árvore… que amava um menino.(...)



Colocada em: 29-10-2010




  Era uma vez uma jovem gigante. Vivia recolhida na orla da floresta porque tinha medo de assustar os homens. Certa vez, tinha encontrado uma senhora a apanhar cogumelos, que arregalou os olhos e fugiu a correr, cheia de medo.(...)



Colocada em: 22-10-2010




  Que não haja dúvidas, detesto putos!(...)



Colocada em: 15-10-2010




  Um dia, Shakiamouni vagueava no paraíso, solitário e sereno, por entre a beleza das flores à beira de um lago. A brisa perfumada pro­duzia na água uma ligeira ondulação. Era uma vulgar manhã de Pri­mavera, doce e perfeita. Ora, enquanto este deus caminhava tranquilamente, com passos lentos, pela erva tépida da margem, o seu olhar deixou-se cativar pelo esplendor do sol sobre as ondas trans­parentes. Parou e desejou ver, através das águas claras, o que se pas­sava nessa manhã no subsolo do mundo, onde era o inferno, porque sob esse lago do paraíso, infinitamente longínquos, mas perfeitamente visíveis aos olhos divinos de Shakiamouni, se encontravam os pânta­nos de sangue e fogo onde se movia a multidão espessa dos danados.(...)



Colocada em: 08-10-2010




  Nas traseiras do jardim, havia um grande buraco. Era tão redondo e fundo, que até podia lá tomar banho um elefante pequenino. Isto foi o avô que contou a Oliver, se não, ele não teria sabido. Estava cheio de entulho e garrafas vazias, de latas e de toda a espécie de coisas velhas.(...)



Colocada em: 01-10-2010




  Ruben era um rapaz que passava a vida no centro comercial. Só comprava roupas de marca. Só comia na pizzaria ou no McDonald's. Só via o mundo pelo cinema. Só subia escadas rolantes. Só falava com os amigos nos corredores apinhados de gente. Só sabia que era Primavera quando das montras retiravam os casacos e vestiam os manequins com roupas leves, coloridas.(...)



Colocada em: 24-09-2010




  Aprumado no seu corcel, o Grande Guerreiro cavalgava a galope quando, de súbito, a neve começou a cair e a cobrir tudo com um espesso manto branco.(...)



Colocada em: 17-09-2010




  A pequena NÃO está sentada num banco do parque a comer chocolate.(...)



Colocada em: 10-09-2010




  Havia outrora, num país árido, uma árvore prodigiosa. Na planície só ela se avistava, por entre os campos de trigo definhado e a vastidão do céu azul. Ninguém sabia quantos anos tinha. Dizia-se que era tão velha quanto a Terra.(...)



Colocada em: 03-09-2010




  Era uma vez uma vassoura que andava a estudar para aspirador. Mas sem grandes resultados, deixem-me que lhes diga.(...)



Colocada em: 30-07-2010




A rainha Housan Banou reinava em Shahabad. Era bela e muito amada pelo príncipe Mounir, mas não se sentia com coração capaz de tornar feliz este homem de grande valor. Na verdade, mais do que tudo no mundo, ela desejava que fosse desvendado o mistério de uma estância de banhos chamada Badguerd, morada longínqua de infernal reputação.(...)



Colocada em: 23-07-2010




A rainha Housan Banou reinava em Shahabad. Era bela e muito amada pelo príncipe Mounir, mas não se sentia com coração capaz de tornar feliz este homem de grande valor. Na verdade, mais do que tudo no mundo, ela desejava que fosse desvendado o mistério de uma estância de banhos chamada Badguerd, morada longínqua de infernal reputação.(...)



Colocada em: 16-07-2010




  Era uma vez um principezinho. Como todos os príncipes, vivia num palácio no meio de um imenso parque. Chamava-se Henrique. Henrique era um príncipe muito mimado. Qualquer coisa que desejasse era-lhe dada. Apesar disso, não era feliz. Nunca ria nem chorava.(...)



Colocada em: 09-07-2010




  Quando eu era pequeno, ficava encantado com o mundo mágico do circo. Entusiasmava-me poder ver de perto cada um dos animais que viajavam em caravana de cidade em cidade.(...)



Colocada em: 02-07-2010




  Como todas as aranhas, Matilde, condessa de Milbocados, tricotava excelentemente. Com as suas patas muito finas, tricotava várias teias belas e sólidas apenas numa noite! Todas as aranhas gostam de ter várias casas, mas Matilde era demasiado ambiciosa. Tinha estendido as suas teias um pouco por todo o lado: por cima de uma aveleira, no sótão, na cozinha. Mas ainda lhe faltavam seis, oito, doze casas, sem contar com o castelo!(...)



Colocada em: 25-06-2010




  No Inverno, as marmotas deitam-se bem protegidas do frio. E, como todos os seus vizinhos, ficam a dormir profundamente, durante muito tempo. É a hibernação. Na Primavera, toda a família acorda e, um a um, os pequeninos abandonam o ninho macio.(...)



Colocada em: 18-06-2010




  Handa colocou sete frutos deliciosos num cesto para levar à sua amiga Akeyo.(...)



Colocada em: 11-06-2010




  - Está muito calor para jogar basquete. Vamos fazer outra coisa - sugeriu Luke. (...)



Colocada em: 04-06-2010




  Era uma vez um pescador cuja mulher se tinha afogado, deixando-o com uma filhinha de nome Maha. Perto deles vivia uma viúva que também tinha uma filha. Todos os dias, a viúva ia a casa do pescador tomar conta de Maha e, todos os dias, dizia:(...)



Colocada em: 28-05-2010




  (uma história da Papua-Nova Guiné) (...)



Colocada em: 21-05-2010




  — Olha-me só para aquilo! — exclamou a Toupeira, quando emergiu da terra uma noite. — O que será?(...)



Colocada em: 14-05-2010




  Hoje de manhã, a Mamã gritou tanto que... me partiu todo.(...)



Colocada em: 07-05-2010




  Há muito, muito tempo, algumas aves velhas (mas não necessariamente sábias) decidiram que deviam ter uma Rainha. No entanto, não conseguiam decidir como ou quem escolher.(...)



Colocada em: 30-04-2010




  — Mãe, já não sou uma criança — disse Akli. — Quero ir buscar a minha espada a casa do tio, na cidade. (...)



Colocada em: 23-04-2010




  Residência selvagem construída à beira de uma corrente impetuosa e profunda na montanha verde, a cidadela de Psébadé, guerreiro de alma forte, e da esposa, Adaya, bela como um sol, era um refúgio tão seguro que ali ele não temia ninguém.(...)



Colocada em: 16-04-2010




  Há muito, muito tempo, quando eu era criança, o meu avô levou-me a visitar o seu pomar.(...)



Colocada em: 09-04-2010




No cimo de uma montanha nasceram um dia três pequenas árvores. Nos primeiros tempos eram tão frágeis e verdes, que se confundiam com a erva e as flores que despontavam à sua volta.(...)



Colocada em: 02-04-2010




  Ainda era de manhã cedo. Estava frio e a mamã tinha pressa.(...)



Colocada em: 26-03-2010




  — Veja se adivinha quem morava no quarto do vizinho! — começou a primeira sombra. — Era um ente encantador, era a Poesia. Permaneci lá três semanas, e este tempo valeu para mim mais de três mil anos. Li todos os poemas possíveis, conheço-os perfeitamente. Através deles vi tudo e tudo sei.(...)



Colocada em: 19-03-2010




  Nos países tropicais o sol queima de uma forma terrível! As pessoas ficam trigueiras como o acaju e até escuras como os negros. (...)



Colocada em: 12-03-2010




  Na savana africana, perto de Madagáscar, havia imensos embondeiros aos quais chamavam "pés de elefante", visto que o tronco era tão cinzento e largo como os pés de um elefante! Nesses embondeiros enrolavam-se lianas tão espessas que parecia noite às nove horas da manhã! Tudo isso divertia muito os pequenos macacos de África que, todos juntos, brincavam às escondidas e à cabra-cega com as lianas. Ficavam suspensos pela cauda e imitavam o Tarzan, fazendo barulho por entre a folhagem, como se estivessem num recreio de escola.(...)



Colocada em: 05-03-2010




  — Esta corda ser minha! — grita a Jugoslava. — Eu há mais tempo na casa!(...)



Colocada em: 26-02-2010




  Costuma-se dizer que as mentiras têm pernas curtas, cabeça de pêra, pescoço comprido, corpo coberto de pêlos e os olhos tortos, que são grandes e metediças ou pequenas e mal-educadas.(...)



Colocada em: 19-02-2010




  Pena-de-Águia-Flutuante, filho e neto de índios maias, contou-me esta história, aprendida de um monge budista da Tailândia.(...)



Colocada em: 12-02-2010




Outrora, numa colina onde hoje se ergue uma única árvore, havia um bosque frondoso. Os lenhadores passaram por ela e disseram:(...)



Colocada em: 05-02-2010




Henry Brown não sabia a idade. Era um escravo, e os escravos não podiam saber quando faziam anos. Trabalhava, juntamente com os seus irmãos e irmãs, na casa grande da plantação, onde vivia o dono. Este sempre fora bondoso para com eles.(...)



Colocada em: 29-01-2010




  Sónia estava quase a chorar. A chorar de raiva. Quer decidir ela sozinha se vai ou não a uma festa de aniversário. Decidiu que NÃO VAI a casa de Catarina, mas a mãe insiste que se deve aceitar sempre um convite de aniversário, mais ainda quando o aniversariante é da mesma turma que nós. E quando a mãe do aniversariante é nossa amiga.(...)



Colocada em: 22-01-2010




  As rodas giravam mas enterravam-se cada vez mais fundo na areia, e o carro não saía do sítio. O motor acelerou e acabou por parar de vez.(...)



Colocada em: 15-01-2010




  Uma vez, em tempos que já lá vão, houve uma guerra. Dois países encontraram-se frente a frente e lutaram durante catorze anos, até que os seus reis ficaram sem dinheiro. Declararam paz e enviaram os seus exércitos de volta a casa. Mas, como não tinham forma de pagar aos soldados, deram a cada homem um uniforme, um mosquete, uma espada, um pão, um quadrado de queijo, e disseram:(...)



Colocada em: 08-01-2010




  Era uma vez uma árvore de grandes e frondosos ramos que vivia há muitos anos num jardim. Por baixo juntavam-se velhos a conversar, a apanhar sol ou a jogar às cartas. (...)



Colocada em: 01-01-2010




  Deserto adentro viajam os magos... montados nos seus camelos através da escuridão da noite.(...)



Colocada em: 24-12-2009




  Há dois mil anos, viveram, em Belém, dois burrinhos, um castanho e outro cinzento. Pertenciam a um moleiro e o criado deste nunca lhes dava descanso, fazendo-os trabalhar o dia inteiro. Eram obrigados a carregar sacos cheios de grão e de farinha de um lugar para o outro de manhã até à noite.(...)



Colocada em: 18-12-2009




  Estava o Senhor Teotónio, que era rico, muito gordo e grande fumador de charutos, a carregar o carro com os presentes que passara a manhã a comprar para os filhos, para os sobrinhos e para as muitas pessoas com quem fazia negócios, quando se aproximou dele um homem pobre, idoso e magro, que prontamente obteve dele esta resposta:(...)



Colocada em: 11-12-2009




  As semanas passaram e Louis empurrava os vagões cada vez com mais facilidade. Mas era um trabalho muitíssimo duro: doíam-lhe as pernas, os braços e as costas, e o medo do grisu nunca o largava. Quando não conseguia reprimir mais as lágrimas, escondia-se para que não o vissem chorar. (...)



Colocada em: 04-12-2009




  — Tenham cuidado ao sair. O solo está escorregadio — avisou o professor, enquanto abria a porta pesada. (...)



Colocada em: 27-11-2009




  Mani gostava muito de brincar. Mal voltava da escola, lanchava, fazia os trabalhos de casa e ia brincar. Adorava passear pelo bosquezinho que começava em frente à sua casa e só acabava mesmo à beira da praia.(...)



Colocada em: 20-11-2009




  — Vamos, Natália! Para a cama!(...)



Colocada em: 13-11-2009




Um homem muito rico tem de fazer uma viagem de negócios. No seu avião particular que rasga as nuvens sobrevoa um país verde.(...)



Colocada em: 06-11-2009




  Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.(...)



Colocada em: 30-10-2009




  Sentado atrás do balcão da sua loja, o velho Peter sentia-se seguro como um castelão sobre as muralhas da sua praça fortificada. Décadas de investimentos, contas rígidas e muito tino comercial tinham edificado aquela espécie de pequena fortaleza económica. A inscrição gravada em letras douradas na grossa placa de madeira que encimava o seu estabelecimento bem simbolizava tudo isso: Loja de Penhores Peter Argern.(...)



Colocada em: 23-10-2009




  Há muitos anos havia um imperador que achava que roupas finas e novas eram tão importantes que nelas gastava todo o seu dinheiro. Não se preocupava com o seu exército, ou em ir ao teatro, ou em caçar na floresta, a não ser que isso representasse uma oportunidade para exibir as suas vestimentas novas. Tinha um fato diferente para cada hora do dia, e em vez de se dizer, em relação ao imperador, "Ele está reunido em conselho", dizia-se, "Ele está no quarto de vestir".(...)



Colocada em: 16-10-2009




  Era uma vez duas irmãs. Uma muito bonita e a outra muito feia.(...)



Colocada em: 09-10-2009




  Lá fora está a chover muito, muito.(...)



Colocada em: 02-10-2009




Era uma vez um rapaz que gostava da guerra. É claro que ele gostava da guerra porque não conhecia guerras a sério. Era novo demais para ser soldado, e vivia com os pais, a avó e o gato numa bela casa com jardim e piscina, num país bem tranquilo. A guerra de que este rapaz gostava era a dos jogos de vídeo. Uma guerra em que se perdem pontos, mas não um braço ou uma perna, e muito menos a vida.(...)



Colocada em: 25-09-2009




Era uma vez um rapaz que gostava da guerra. É claro que ele gostava da guerra porque não conhecia guerras a sério. Era novo demais para ser soldado, e vivia com os pais, a avó e o gato numa bela casa com jardim e piscina, num país bem tranquilo. A guerra de que este rapaz gostava era a dos jogos de vídeo. Uma guerra em que se perdem pontos, mas não um braço ou uma perna, e muito menos a vida.(...)



Colocada em: 18-09-2009




Zé Botarras para os amigos. Migas para a mãe. E simplesmente José para o pai. Frequentava o 10.º ano numa das secundárias da terra e já não era a primeira vez que a funcionária via aquele corpo esguio, vestido de preto, sentado ali naquele canto da biblioteca.(...)



Colocada em: 11-09-2009




Zé Botarras para os amigos. Migas para a mãe. E simplesmente José para o pai. Frequentava o 10.º ano numa das secundárias da terra e já não era a primeira vez que a funcionária via aquele corpo esguio, vestido de preto, sentado ali naquele canto da biblioteca.(...)



Colocada em: 04-09-2009




  O Orelha-Longa está deitado ao sol, a descansar. Sente-se preguiçoso. Estamos no Verão. A caça está fechada. Os passeantes só aparecem aos domingos. O guarda foi de férias e levou o seu cão Virgílio. O bosque está belo e calmo, só há folhas, só há silêncio. De repente, o Orelha-Longa espeta a orelha… Está alguém a chorar! Um rato põe a cabeça de fora de um tronco e diz: (...)



Colocada em: 31-07-2009




  Guardavida era um país onde outrora as pessoas tinham gostado de viver. Tanto o clima como a geografia pitoresca, bem como a boa disposição dos seus habitantes, tinham lá atraído, fosse Verão ou Inverno, muitos viajantes provenientes de todos os países. Mas, não se sabe bem porquê – tendo sido a inveja, sem dúvida, uma das razões – Guardavida conheceu em poucos meses uma das piores catástrofes que um país pode sofrer: os homens tornaram-se inimigos uns dos outros! (...)



Colocada em: 24-07-2009




  Partiu-se a jarrinha, aquela jarrinha de flores pintadas à mão, tão elegante, tão graciosa que era o enlevo de todas as pessoas que passavam por nossa casa. (...)



Colocada em: 17-07-2009




  No alto de uma montanha coberta de florestas existiu, há muito tempo, um bonito castelo em pedra. No cimo das suas torres flutuavam alegres bandeiras, e, protegendo os seus muros, um profundo fosso cheio de crocodilos rodeava completamente o castelo. (...)



Colocada em: 10-07-2009




  Num grande e poderoso reino, vivia um rei muito ocupado. Passava a vida entre os seus papéis e ninguém lho censurava. –– São os assuntos do reino – murmurava ele. (...)



Colocada em: 03-07-2009




  À minha mãe, às suas mãos tão suaves.

Para todas aquelas crianças
que trabalham sem ter idade,
em qualquer parte do mundo.

Jacques Vénuleth
(...)



Colocada em: 26-06-2009




  À minha mãe, às suas mãos tão suaves.

Para todas aquelas crianças
que trabalham sem ter idade,
em qualquer parte do mundo.

Jacques Vénuleth
(...)



Colocada em: 19-06-2009




  Era uma vez um carroceiro que levava a sua carroça cheia de lenha. Todo o santo dia ele andara a apanhar aquela lenha para vender na aldeia. Ele era um bom trabalhador e a carroça também era forte! (...)



Colocada em: 12-06-2009




  Num colégio de órfãos de antigamente, para onde iam os meninos que a família não podia sustentar, passava-se muita miséria. Miséria é modo de dizer... fomenica, larica, galga e outros nomes que a fome tem, mas que não disfarçam a penúria nem aconchegam o estômago. (...)



Colocada em: 05-06-2009




  Era uma vez uma fonte à beira da estrada. Os pardais das árvores vizinhas tinham ali o seu ponto de encontro. (...)



Colocada em: 29-05-2009




  Num dia de grande calor, um lebrão parou à sombra de um baobá, sentou-se na erva e, contemplando ao longe a restolhada sob o vento a soprar, sentiu-se infinitamente bem. «Baobá», pensou ele, «como é leve e fresca a tua sombra ao braseiro do meio-dia!» Levantou o focinho para os ramos poderosos. As folhas estremeceram, felizes, devido aos pensamentos simpáticos que se lhes dirigiam. O lebrão riu-se, vendo-as contentes. Ficou calado por uns instantes e depois, piscando o olho e batendo com a língua, tomado de malícia jovial, disse: (...)



Colocada em: 22-05-2009




    Assim que o sol derreteu os grãos de neve escuros, e lavou a água suja e todo o lixo doméstico depositado durante o Inverno – trapos, ossos, vidros partidos –, começaram a sentir-se no ar um sem número de odores, sobrepondo-se a todos eles o cheiro doce da terra no início da Primavera. Foi então que Genia Pirapletshikov saiu para o pátio. (...)



Colocada em: 15-05-2009




  Então Néki avançou e declarou: — É preciso fazer qualquer coisa! Não é possível desobedecer a Bayamé, mas também não podemos deixar o nosso povo assim tão atormentado.(...)



Colocada em: 08-05-2009




  Há muitos, muitos anos, vivia na terra um homem muito sábio. Não se cansava de dar conselhos aos outros homens, promulgava leis justas, organizava os homens em tribos e ajudava-os no que fosse necessário. Graças a ele, os homens tinham uma vida pacífica e tranquila. Este sábio chamava-se Bayamé.(...)



Colocada em: 01-05-2009




  Era uma vez uma viúva que tinha um filho chamado Pedro. O menino era forte e saudável, mas não gostava de ir à escola e passava todo o tempo a sonhar acordado.(...)



Colocada em: 24-04-2009




  Kassa Kena Gananina foi antigamente o herói mais poderoso, mais temido e mais amado do povo mandinga. Um só volteio da sua arma podia matar vinte antílopes. Um só rasgo de cólera nos olhos assustava tanto as flechas inimigas que todas caíam a seus pés como para lhe pedirem compaixão. Kassa Kena Gananina era, em verdade, «aquele a quem nada podia vencer». Era assim que lhe chamavam, tanto entre os homens como entre os animais da terra e os espíritos celestes.(...)



Colocada em: 17-04-2009




  Era uma vez, na longínqua China, um homem cuja ocupação preferida era pintar.(...)



Colocada em: 10-04-2009




  Catarina hesitou antes de atravessar a rua. O caminho mais curto para casa da avó passava pelo meio do jardim. Mas de certeza que no parque infantil estavam todos os rapazes turcos da zona. E eles ficam sempre a olhar… Andam por ali e, quando alguém passa, põem-se a olhar para as pessoas e gritam entre eles em turco. De certeza que estão a rir-se dela, Catarina.(...)



Colocada em: 03-04-2009




Esta história é tirada do Mahabharata que é, junto com o Ramayana,(...)



Colocada em: 27-03-2009




  Alexandre vivia numa casinha de adobe à beira da estrada perdida no meio do deserto. Ao lado, havia um poço e uma hélice movida a vento. Alexandre e o seu único companheiro, um burrico, dispunham assim de toda a água de que precisavam. (...)



Colocada em: 20-03-2009




  Anita vende a doçura em frascos. (...)



Colocada em: 13-03-2009




  Se acharem esta história mais disparatada e patusca do que as outras, não é culpa minha. Ela passou-se num sítio onde as histórias patuscas parecem histórias muito certinhas. Lá, nesse sítio, as nossas histórias muito certinhas também parecem patuscas... Acontece.(...)



Colocada em: 13-03-2009




  Um dia, um alfaiate que estava sempre a gabar-se da sua esperteza, decidiu ir correr mundo. Depois de percorrer um longo caminho, chegou a uma colina íngreme, atrás da qual se via a copa de algumas árvores e uma torre muito alta que desaparecia no meio duma nuvem.(...)



Colocada em: 06-03-2009




  O nosso filho foi ter com a mãe e entregou-lhe um papel. Depois da mãe limpar as mãos ao avental, leu-o:(...)



Colocada em: 27-02-2009




  Quando estou zangado sinto-me como… um vulcão que vai entrar em erupção, uma panela que vai deitar para fora…um touro à solta numa loja de loiças.(...)



Colocada em: 27-02-2009




  Quando nasceu a princesa Princelinda, há muito que as fadas andavam arredadas do Reino dos Reinetas, onde reinava o rei Reinaldo.(...)



Colocada em: 20-02-2009




  Era uma vez uma princesa que perdera a fala. O que tinha sido, o que não tinha sido, não se sabia. Não falava, pronto.(...)



Colocada em: 13-02-2009




  Outrora, dois homens, Ali e Mustafá, atravessaram o deserto na companhia de um leão, uma serpente, uma hiena e um chacal.(...)



Colocada em: 06-02-2009




  Seetetelane era um rapaz pobre. Não tinha terra, nem vaca, nem mulher. Vivia só, na savana. Caçava arganazes para comer. Das pequenas peles fazia a roupa.(...)



Colocada em: 30-01-2009




  Era uma vez uma bétula que se erguia no meio de um prado.(...)



Colocada em: 23-01-2009




Lenda judaica(...)



Colocada em: 16-01-2009




  Era uma vez um rei chamado Sol. Todos o conhecem. Todos o estimam.(...)



Colocada em: 09-01-2009




  Lea já está cansada de ser sempre a mais pequena. O seu irmão, Natan, que já é grande, esse tem direito a fazer muitas coisas na hospedaria de Belém. Mas sempre que ela quer ser útil, respondem-lhe:(...)



Colocada em: 26-12-2008




  Vou contar uma história que se passou quando eu era criança. A história do S. Nicolau e da avó.(...)



Colocada em: 19-12-2008




  — O gato cinzento está com mau aspecto — observa Laura, empoleirada no alto do pequeno muro que separa o jardim do baldio. Mas o pai está a cortar a sebe e não ouve o que ela diz.(...)



Colocada em: 12-12-2008




  Acorda, pequeno rei!(...)



Colocada em: 05-12-2008




  Era uma vez um coelhinho que tinha as orelhas azuis da cor do céu. Quando reparou que os outros coelhos não tinham as orelhas da mesma cor, ficou muito envergonhado. Deixou de brincar com eles e preferiu estar sozinho.(...)



Colocada em: 28-11-2008




  Deram ao cachorrinho o nome de "Táxi". Com tantos nomes disponíveis, logo foram escolher este! Mas ele não se importava.(...)



Colocada em: 21-11-2008




  Era uma vez uma árvore que tinha umas folhas muito, muito bonitas.(...)



Colocada em: 14-11-2008




  A literatura para crianças é como uma semente de palmeira que, há mais de seis meses, um africano me vendeu, ali, para os lados do Martim Moniz. Num cesto pequenino tinha dez sementes ovais, duras, quase esquecidas. Era o seu negócio, tudo o que possuía, possivelmente o que lhe restava do seu país de sol e florestas onde talvez não regresse mais. Afagava as sementes, tocava-lhes e garantia:(...)



Colocada em: 07-11-2008




  Um mandarim que se preparava para desempenhar um importante cargo oficial recebeu a visita de um amigo que lhe foi apresentar as despedidas.(...)



Colocada em: 31-10-2008




  No castelo do Trolaró viviam muitos guerreiros.(...)



Colocada em: 24-10-2008




  Era uma vez um átomo.(...)



Colocada em: 17-10-2008




   Uma noite, antes de ir para a cama, o pai de Luísa lamentou-se:(...)



Colocada em: 10-10-2008




  - Oh não! OUTRA VEZ sopa de legumes! - queixou-se o lobo, que já era velhinho. - Quem me dera ter uma ovelhinha aqui à mesa. Fazia já um belo ensopado de borrego!(...)



Colocada em: 03-10-2008




  Há muito e muito tempo, num país de nuvens e lendas, vivia um rei chamado Uther.(...)



Colocada em: 26-09-2008




  Há muito, muito tempo, viviam, numa pequena casa no campo, uma mulher chamada Mara, a sua filha Célia, e um cão grande, peludo e extremamente mal-humorado, chamado Brumble. Tal como a maioria dos cães que vivem com famílias, Brumble falava sem cessar. Às vezes, Mara e Célia prestavam atenção; outras vezes, não.(...)



Colocada em: 19-09-2008




  É uma pequena ogra. A mãe morreu, o pai também, e ela vive sozinha num castelo enorme.(...)



Colocada em: 12-09-2008




  Tudo começou no dia em que a mãe de Ivan retomou o trabalho e começou a olhar o seu relógio com paixão. Durante todo o dia não tirava os olhos dele e dizia:(...)



Colocada em: 05-09-2008




Sorridente, ao nascer do dia,(...)



Colocada em: 01-08-2008




Lenda japonesa
Era uma vez um homem pobre que trabalhava numa pedreira, no Japão. O seu nome era Hofus e todos os dias ia até à montanha para cortar grandes blocos de pedra. Morava lá perto, num pequeno casebre de pedra, e era feliz.(...)



Colocada em: 25-07-2008




  – Bom dia, Joca! – diz Carlota, a professora de Joca. – Como estás? Hoje quero que leias!(...)



Colocada em: 18-07-2008




  Na oficina do escultor, havia grande animação.(...)



Colocada em: 11-07-2208




  Naquela manhã, quando Leonardo acordou, já o sol entrava por entre as cortinas. Deu uma olhadela ao despertador. Nove horas e meia! E era um dia de escola.(...)



Colocada em: 04-07-2208




  Um rei que vivia solitário, certo dia, lembrou-se de mandar construir um palácio que fosse uma grande maravilha. E para que essa construção ficasse de facto grandiosa, pensou que só poderia erguê-la sobre uma alta coluna cujo alicerce infinitamente forte pudesse, em verdade, sustê-la. Chamando o seu íntimo ajudante, deu-lhe esta ordem:(...)



Colocada em: 27-06-2208




  Um muro em ruínas pediu-me que contasse a história dele.(...)



Colocada em: 20-06-2208




  Andava um garoto a pedir um tostãozinho para o Santo António. Uns davam, outros não.(...)



Colocada em: 13-06-2208




  Clara vive no Brasil. Não possui quase nada. Tem pele de âmbar e cabelos pretos. Veste uma t-shirt grande e, nos pés, traz sandálias de borracha, faça chuva ou sol.(...)



Colocada em: 06-06-2008




  Era um tambor mágico. A gente tocava nele e ele nada. Não respondia. Os outros tambores, os vulgares tambores pequenos e grandes, pintados de vermelho e amarelo ou de azul e cor-de-rosa, de pele esticada e lisa, mal se lhes batia na face, muito ao leve que fosse, com uma vara ou um dedo diziam logo:(...)



Colocada em: 30-05-2008




  Era uma vez um rapaz que procurou um sábio em busca de ajuda.(...)



Colocada em: 23-05-2008




  A imperatriz da China tinha tudo o que se pode imaginar: palácios de mármore e cobalto, com lagos de porcelana colorida, no meio de parques e jardins cheios de flores esquisitas e animais raros; tinha cofres a abarrotar de jóias de alto preço, e vestidos luxuosos e com a cauda tão comprida que a imperatriz já estava a sentar-se no trono da sala nobre do palácio onde vivia e ainda a cauda do vestido vinha à porta da rua, segura pelas mãos de muitos escravos, criados e aias, que eram às centenas para servir a imperatriz da China.(...)



Colocada em: 16-05-2008




Esta história representa para mim o símbolo da corrente que une as pessoas através da sabedoria dos contos. Contou-ma uma paciente que a tinha ouvido, por sua vez, da boca de um ser maravilhoso, o padre crioulo Mamerto Menapace. Assim como a reproduzo agora, ofereci-a uma noite a Marce e a Paula.(...)



Colocada em: 09-05-2008




  No fundo da floresta dos sonhos há um grande arbusto. Os ramos entrelaçam-se por cima, formando um guarda-chuva verde e viçoso que protege dos aguaceiros de cristal do início de Abril e de Maio todos os seres que ali vivem. A chuva cai durante uma ou duas horas, e depois os raios dourados do sol, como surgidos do país das fadas, escorrem pelas folhas até chegarem ao chão. Foi aí que, durante toda a vida, brincaram e viveram os coelhos da floresta. Havia coelhos com grandes rabos fofinhos e coelhos quase sem rabo – pequenos, gordos, magros, peludos, e um coelho muito velho chamado avô Lop.(...)



Colocada em: 02-05-2008




  Há muitos anos, havia um homem que roubava palavras. As nossas melhores palavras. Metia-as, cuidadosamente, num saco de linho e desaparecia. Para ser sincero, na nossa aldeia, que uma sebe de montes abraça, nunca ninguém viu o rosto do homem e ninguém lhe sabia o nome. Mas, pela manhã, as pessoas acordavam pobres. Pobres, sempre mais pobres e tristes.(...)



Colocada em: 25-04-2008




  Eu estava de férias com o papá e a mamã numa ilha na Normandia, numa casa alugada, pequenina e pitoresca. Só que eu aborrecia-me. Sentia-me só. Por isso, todos os dias ia sentar-me num grande rochedo no meio da praia, a olhar para a dança de milhares de pequenas ondas no mar.(...)



Colocada em: 18-04-2008




  Vou contar agora uma bela história.(...)



Colocada em: 11-04-2008




  Naquele tempo, que não era como o tempo de hoje, os leões já tinham quatro patas mas, tal como os elefantes, não podiam meter-se por dois caminhos ao mesmo tempo!(...)



Colocada em: 04-04-2008




  Naquele dia, Martinho acordara muito, muito mal disposto, como era, aliás, habitual todas as manhãs. Martinho estava sempre de péssimo humor. Mas não era por falta de uma mãe sorridente, de um pai carinhoso, de uma linda casa, nem de todas aquelas coisas que são necessárias para se ser feliz.(...)



Colocada em: 28-03-2008




  Remi está a conversar com a avó.(...)



Colocada em: 21-03-2008




  Já em criança a vaca Glória era mais gorda do que as outras vacas. E isto foi-se acentuando à medida que crescia. Os lábios eram carnudos, o nariz largo, a cabeça tão grande como uma abóbora (por acaso era até maior) e, ainda por cima, tinha umas pernas fortes, uma barriga gorda, pêlos grossos e duros e os pés pesados.(...)



Colocada em: 14-03-2008




  Naquela noite, a lua levantou-se mal disposta. Pôs as mãos na cintura e protestou:(...)



Colocada em: 07-03-2008




  Numa montanha a Oriente, lá muito em cima, onde já nenhum pássaro quer fazer o ninho, havia um ovo de pedra. O vento soprava-lhe e o sol batia-lhe, ninguém sabia há quanto tempo. Um dia, a montanha moveu-se, moveram-se as pedras até ao cume mais alto, o ovo rachou e abriu-se. Saltou um macaco. O corpo era de pedra brilhante, onde a luz do sol se reflectia.(...)



Colocada em: 29-02-2008




  Como é que uma flor e um sino podem caber na mesma história?(...)



Colocada em: 22-02-2008




  Era uma vez uma velha ferradura.(...)



Colocada em: 15-02-2008




  No início do mundo, o Grande Criador plantou um jardim.(...)



Colocada em: 08-02-2008




  O ratinho Bemol Saltitante adorava música. Por isso, vivia dentro de um piano. Era um lugar amplo, elegante e quentinho, mas o que mais lhe agradava era que todos os dias podia ouvir música durante horas.(...)



Colocada em: 01-02-2008




  Era uma vez uma menina chamada Mina. Se, num livro, procurassem o significado do seu nome, descobririam que significa "peixe" em antigo sânscrito. Mas Mina não sabia, porque nunca procurava o significado de nada em lado nenhum. Mina detestava ler e detestava livros.(...)



Colocada em: 25-01-2008




  O menino trabalhava arduamente durante todo o dia, no campo, no estábulo e no armazém, pois os pais eram fazendeiros pobres e não podiam pagar a um ajudante. Mas, quando o sol se punha, o pai deixava-lhe aquela hora só para ele. O menino subia ao alto de um morro e ficava a olhar para um outro morro, alguns quilómetros ao longe. Nesse morro distante, via uma casa com janelas de ouro resplandecente e de diamantes. As janelas brilhavam e reluziam tanto que ele era obrigado a piscar os olhos. Mas, pouco depois, ao que parecia, as pessoas da casa fechavam as janelas por fora, e então a casa ficava igual a qualquer casa comum de fazenda. O menino achava que faziam isso por ser hora de jantar; então voltava para casa, jantava e ia deitar-se. Um dia, o pai do menino chamou-o e disse-lhe:(...)



Colocada em: 18-01-2008




  Era uma vez, na Roma antiga, um homem muito rico, que gostava de exibir a sua riqueza em festas fabulosas.(...)



Colocada em: 11-01-2008




  Numa árvore que eu cá sei – que nós sabemos – estão uma estrela de prata e uma bola de cristal.(...)



Colocada em: 28-12-2007




  — NÃO VOU! — disse o pequeno anjo, batendo com o pé no chão.(...)



Colocada em: 21-12-2007




  O rei Wod era muito, muito rico.(...)



Colocada em: 14-12-2007




  Era o primeiro Natal da Rita Ratinha. O céu rasgava-se de rosas e dourados e o ar era frio.(...)



Colocada em: 07-12-2007




  Na segunda-feira o céu estava de um azul primaveril e nuvens brancas passavam calmamente no céu.(...)



Colocada em: 01-12-2007




  Deus criara a terra, o mar, o céu, os animais bons e os animais maus para o homem. Por fim, criou os escorpiões, ignorando se iriam ser bons ou maus. Para o saber, decidiu pô-los à prova. (...)



Colocada em: 23-11-2007




  Sabes, meu filho, não há rosas sem espinhos. Pois é, concordei eu. Mas nem sempre foi assim. Sabias? Isso já não, confessei. É verdade meu filho, tempos havidos, as rosas não tinham espinhos, como qualquer outra flor. A velhota despertara-me a curiosidade. Queres saber o que se passou entretanto? Claro, queria mesmo. Então escuta com atenção.(...)



Colocada em: 16-11-2007




  Max e Pedro eram alunos da terceira classe. Moravam em frente um do outro, na mesma rua de uma pequena cidade. Já tinham sido grandes amigos, mas, por um motivo qualquer, tiveram um dia uma discussão e passaram a odiar-se.(...)



Colocada em: 09-11-2007




  Num dia de grande discussão e de grande insolência com a mãe, o pequeno Dudu apanhou uma grande bofetada na cara. Uma bofetada é uma coisa terrível. É vermelha, quente e humilhante. Fica a zumbir como um mosquito durante muito tempo e rebaixa uma pessoa ao nível das larvas. O pequeno Dudu cerrou os punhos e disse à mãe: (...)



Colocada em: 08-11-2007




  Gengis Khan foi um grande rei e guerreiro.(...)



Colocada em: 08-11-2007




  Conta-se a lenda de um rei que viveu há muitos anos num país para lá dos mares. Era muito sábio e não poupava esforços para inculcar bons hábitos nos seus súbditos. Frequentemente, fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo se destinava a ensinar o povo a ser trabalhador e prudente. (...)



Colocada em: 08-11-2007




  Raimundo é um menino de sete anos. Anda na escola primária e está a aprender a ler e a contar. Aprende também a escrever e a escutar sem falar, quando a professora explica. Raimundo gosta muito de jogar futebol, de brincar às caçadinhas e de pegar no tabuleiro quando come na cantina. Não gosta que os grandes o empurrem no recreio nem de ir com a mãe às compras depois da escola. Quando for grande, quer ser fabricante de jogos de vídeo. Mas isso, só mais tarde. De momento, o que Raimundo mais quer é passar uma noite em branco. Uma noite em branco a sério, como fazem os adultos. (...)



Colocada em: 08-11-2007



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