A Roménia adoptou um novo sistema de informação para tentar resolver a questão da pornografia infantil na Internet, uma vez que o governo receia que o problema aumente, após a entrada do país na União Europeia (UE) este ano. A crescente migração e o relaxamento no controlo de entrada e saída de pessoas podem são apontados como os motivos que podem favorecer a exploração de crianças no país, que a ONU já considera uma das maiores fontes de tráfico humano.

   "Vamos começar a inserir informações no banco de dados assim que possível", afirmou o director da divisão de crimes cibernéticos da Roménia, Virgil Spiridon, que acredita que o país se torne "uma fonte de menores para produzir pornografia infantil".

   A Roménia é o terceiro país da Europa, depois da Itália e do Reino Unido, a implementar o sistema Microsoft CETS, que oferece um banco de dados com informações sobre sites suspeitos e potenciais criminosos.

   Cerca de um em cada dez romenos deixaram o país em busca de melhores condições de vida, deixando os seus filhos ao cuidado de familiares, vizinhos ou organizações do Estado. Cerca de 1,2 milhões de crianças por ano são vítimas de tráfico como alvos potenciais para a pornografia virtual.