O número de famílias de acolhimento de crianças e jovens em risco decresceu de forma acentuada entre 2008 e 2010, passando de 3.406 para apenas 520, segundo um relatório do Instituto de Segurança Social.
O documento de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens, relativo ao ano de 2011, foi entregue na quarta-feira à presidente da Assembleia da República pelo ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares.
"Assiste-se, desde 2008, a uma diminuição do número de Famílias de Acolhimento quer por motivos de supressão daquelas que tinham laços de parentesco com as crianças e jovens, quer pela falta de investimento na seleção e formação das que não têm laços de parentesco", lê-se no documento.