Menor participação na aquisição de bens duradouros e artigos mais dispendiosos.
As crianças têm um forte poder de influência sobre os pais sobretudo na hora de comprar roupa, alimentos e ainda em métodos de reciclagem. Esta é a conclusao de um estudo da Consumor Insight OMG, do Grupo Omnicom Media Portugal.
Segundo o mesmo, a influência dos filhos varia em função da categoria dos artigos. Por exemplo, o peso é maior quando os produtos lhe são mais relevantes, já nas actividades da família, a intervenção das crianças é moderada. A menor influência é exercida na compra de bens duradouros e artigos mais dispendiosos.
No topo de produtos com permeabilidade dos pais face ás opiniões dos filhos está assim a roupa, reciclagem e depois a alimentação. Num nível médio encontramos os telemóveis, os programas de fim-de-semana, os locais para comer ou a compra de equipamento tecnológico. Já na escolha de férias, locais para ir às compras, as crianças participam menos.
De acordo com o mesmo estudo, a influencia dos filhos cresce também a par da autonomia. "À medida que as crianças crescem é visível uma transferência do seu interesse para outros produtos, no caso das raparigas mais evidente em termos das categorias de higiene e vestuário", sustentam.
Uma pesquisa do Consumer Insight indica que as crianças entre os 7 e os 12 anos estão conscientes da necessidade de poupar. Aliás, 66% das crianças "guardariam o dinheiro no mealheiro ou no banco", quando questionadas sobre o que fariam se dispusessem de uma grande quantia.
Para além disso, 56% das crianças nestas idades, recebem mesadas ou semanadas, cujo valor ronda os 30 euros mensais (360 euros anuais)