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Comemorações do Dia Mundial do Livro (23-04-2007)
20-04-2007
Gab. de Comunicação - C. M. de Braga
A Biblioteca Craveiro da Silva, em Braga, abre ao público durante todo o dia de domingo (22 de Abril) para acolher as primeiras acções evocativas do Dia Mundial do Livro, promovidas pelo Pelouro Municipal da Cultura. A biblioteca de leitura pública de Braga, à Rua de São Paulo, recebe, assim, as dramatizações de "Jardim – A Primavera" (11h00) e "O Gato Preto e a Gaivota Cor de Prata" (15h00), dois trabalhos desenvolvidos pelo Teatro e Marionetas de Mandrágora, com entrada livre.

Teatro de marionetas, dança, contos tradicionais portugueses, música e declamação de poesia, em mais de vinte acções a desenvolver por vários animadores, actores, escritores, professores, associações culturais, escolas ou companhias de teatro, marcam o programa "Abril - Sentir o Livro" com que em Braga se celebra o Dia Mundial do Livro (23 de Abril).

Seguindo a sugestão "Na pegada do livro, cresço e caminho seguro", o público bracarense é atraído – de 22 a 25 de Abril – a vários espaços culturais da cidade para assistir a representações teatrais, espectáculos de dança e música e, sobretudo, ouvir muitas histórias "em clima de festa e em homenagem ao espírito eterno do livro e da palavra enquanto bens essenciais à formação humana".
Do programa destaca-se igualmente um recital dedicado a Miguel Torga – de que se comemora no ano corrente o centenário do nascimento –, que tem como protagonistas animadores conhecidos pela sua intervenção cultural na cidade, que propõem não só uma resenha bio-bibliográfica do homenageado, como a declamação de textos emblemáticos da obra literária do escritor transmontano, da poesia à prosa, passando pela diarística e pelo teatro.

Neste contexto enquadram-se também várias sessões de uma acção intitulada "Breve Viagem ao Mundo Fantástico do Livro", especialmente dedicada aos mais novos e através da qual técnicos do Pelouro Municipal da Cultura procedem a um rápido sobrevoo da história do livro, exibindo, na circunstância, alguns dos suportes que a escrita foi adquirindo ao longo do tempo, desde a argila chinesa até ao actual e moderno livro de papel, passando por papiros, pergaminhos e códices.
De acordo com a Vereadora da tutela, "desta forma se dá curso a um plano de fomento do gosto pelo livro e pela leitura, como intervenção fundamental para um crescimento intelectual e socio-moral equilibrado, condição "sine qua non" para a construção de uma sociedade mais evoluída em todos os domínios da expressão humana".

Conforme referido, cabe à Biblioteca de Leitura Pública Craveiro da Silva abrir, domingo (22 de Abril), a vasta programação preparada para assinalar este Dia Mundial do Livro. A parte substancial desta evocação acontece no próprio dia 23, em múltiplos espaços culturais da cidade. Assim, se a Biblioteca Craveiro da Silva repete às 10h00 e às 14h30 "O Gato Preto e a Gaivota Cor de Prata", às 11h00 e 15h30 promove uma sessão de contos com António Torrinha. Para a noite (21h30), esta biblioteca programa um "Recital Torguiano", com declamação e recitação de textos da obra pooética, ficcional e documental de Miguel Torga, por José Miguel Braga, José Machado, Ferreirinha Antunes, Isabel Fidalgo e Maria Torcato Batista.
Neste contexto, o Coro Académico da Universidade do Minho vai também à Craveiro da Silva cantar autores portugueses.
"Filactera, Meu Amor!" é o tema para uma oficina de banda desenhada (9h30 e 10h30), com Miguel Horta, que a Biblioteca de Leitura Pública agendou neste âmbito para 24 de Abril, uma parceria com o Instituto Português do Livro e das Biliotecas, que se repete, aliás, às 15h00, com a narração e dramatização de "Pinok e Baleote", do mesmo Miguel Horta.
Uma "Breve Viagem ao Mundo Fantástico do Livro" é o que propõe o escritor Fernando Pinheiro, no dia 23, às 10h30 e 14h30, na Casa dos Crivos, onde declama textos como "Os Barretes do Mestre Inácio", "O Cuco e a Pega", "Os Dois Malotas" e "A Sopa de Pedra".
O Museu da Imagem é outro dos espaços municipais que se associa à evocação desta efeméride, acolhendo, às 10h30 e 14h30, uma sessão de contos sob o título "Frederico", pela Associação Contos do Baú.
Em simultâneo, a Casa do Professor serve de palco a outra sessão de contos e poesia, com Nuno Egídio, e à apresentação de "Do Escritor ao leitor" (10h30 e 14h30); enquanto a livraria "Centésima Página" acolhe a animação "Palavras Suspensas" (11h00, 14h30 e 15h30).
"O Leão e o Grilo", baseado num conto de Marina Algarvia", é apresentado pelo voz de Camilo Silva no Núcleo Museológico da Fonte do Ídolo (14h30 e 15h30), ao lado da Videoteca Municipal (Rua do Raio), onde Maria do Céu Nogueira dá voz a textos como "A Ovelha Noémia", "História do Gato do Rabo Comprido", "Um Milagre Bem Calçado", "O Pato Mudo" e "A Menina que Sonhava ser Bailarina" (10h30 e 14h30).
A estes espaços juntam-se ainda o Museu dos Biscainhos, com a leitura dramatizada de um conto infantil, seguida de actividades de artes plásticas (10h00, 11h00, 14h30 e 15h30); o Museu Nogueira da Silva, com uma sessão de contos pela voz de José Miguel Braga (14h30 e 15h30); o Museu D. Diogo de Sousa, com a apresentação, por Ivone Paz Soares, do conto "Gil Moniz e a Ponta do Nariz" (10h30 e 14h30); e o Mosteiro de Tibães, com a leitura de contos tradicionais, por Vitória Triães (10h00 e 14h30).
Um sarau dominado pela figura de Jerónimo Baía, poeta beneditino considerado dos grandes expoentes da poesia barroca portuguesa, encerra este programa evocativo do Dia Mundial do Livro. Acontece às 16h00 de 25 de Abril, no Mosteiro de Tibães, e compreende a apresentação das "Vertigens do Barroco em Jerónimo Baía e na Actualidade", um trabalho de Luís da Silva Pereira, docente da Faculdade de Filosofia de Braga, investigador que profere então uma palestra sobre esta figura das letras portuguesas cuja obra está recolhida nos cancioneiros "Fénix Renascida" (1715-1728) e "Postilhão de Apolo" (1761).
Neste contexto, acontece ainda a leitura de poesia de Frei Jerónimo Baía – que professou em Tibães a 4 de Maio de 1643 –, cujos versos exploram temas e formas típicos do cultismo e do conceptismo e de que se recordam "Lampadário de Cristal", "A um Pé Pequeno" e "Ao Menino Deus em Metáfora de Doce".


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