Escolas vão ser seleccionadas de forma aleatória.

Escolas, delegados de saúde e autarquias vão avaliar as carências alimentares das crianças portuguesas em idade escolar. A decisão foi tomada esta tarde, em Lisboa, numa reunião do conselho de autoridades de saúde.

O que está montado é, para já, um esboço de uma operação que se pretende nacional para detectar carências alimentares das crianças portuguesas em idade escolar. Um plano que deve estar ligado ao Ministério da Educação e também às câmaras municipais.

Já no início de Janeiro deve iniciar-se a selecção de escolas de forma aleatória, escolas onde será avaliado o chamado índice de privação, ou seja, através de inquéritos às crianças saber o que comem, quando e com que frequência.

O objectivo é detectar situações de carência alimentar que podem nem ser casos de fome, mas antes de má alimentação. Este trabalho vai ser acompanhado pelos professores dessa escola e também pelo delegado de saúde da região.

Identificados os problemas, que tendem a ser muito localizados, é preciso depois actuar. A resposta tanto pode passar por fornecer ajuda alimentar às famílias, como informação sobre alimentação correcta ou fornecimento de suplementos alimentares nas próprias escolas.