D. Isabel, Princesa de Portugal e Duquesa de Borgonha
22 JAN, 15 ABR, 15 JUL, 21 OUT
…" E chamaram-lhe “La Portingaloise”, nome de dança, em jeito de sentida homenagem a uma dama, a uma dinastia e a um reino que um dia ousou transpor os seus limites. "
Em 1430, no meio de sumptuosas cerimónias, a infanta D. Isabel, filha de D. Filipa e de D. João I, desposou Filipe o Bom, duque de Borgonha, o mais influente governante do seu tempo. D. Isabel, uma mulher à frente do seu tempo, rodeou-se de artistas e poetas, tendo sido uma reconhecida mecenas das artes.
D. Beatriz, filha de D. Manuel I, Princesa de Portugal e Duquesa de Sabóia
19 FEV, 20 MAI, 19 AGO, 18 NOV
"… começou um grande serão, em que El Rei, nosso senhor dançou com a senhora Infanta duquesa, sua filha…e assim dançaram todos os galantes que iam a Saboia e muitos outros senhores…."
A partida de D. Beatriz para desposar o Duque de Sabóia, em 1521, revestiu-se de um brilho invulgar. Para celebrar a ocasião, Gil Vicente escreveu As Cortes de Júpiter e D. Manuel I deu um sarau a bordo da nau em que a Infanta ia viajar.
D. Catarina de Bragança, princesa de Portugal e esposa consorte de Carlos II de Inglaterra
18 MAR, 17 JUN, 16 SET, 16 DEZ
"…hão-de andar pelas ruas…todas as danças e folias que se puderem juntar…E hão-de ter recado as trombetas, charamelas e menestréis …"
Por ser católica, D. Catarina não foi coroada rainha, mas o seu casamento reforçou a aliança entre Portugal e Inglaterra e foi um garante de outra Restauração: a da independência de Portugal. D. Catarina teve um relevante papel na corte inglesa. Levou consigo a geleia de laranja e o hábito do chá, sendo figura assídua, certamente, nas country dances que J. Playford publicava. No programa das festividades assinalando a partida da Princesa para Londres, pode ler-se: "…hão-de andar pelas ruas…todas as danças e folias que se puderem juntar…E hão-de ter recado as trombetas, charamelas e menestréis …"